Antes de saber como registrar uma marca, você precisa compreender os motivos para adotar essa estratégia.

Ser dono do próprio nome garante a segurança do seu negócio. E também pode gerar um lucro enorme, já que marca é um ativo fácil de ser vendido. Quem abre um negócio, escolhe um nome e começa a se divulgar e a operar sem o registro, corre o risco de perder tudo.

Pense no seguinte cenário: você é dono de um serviço de higienização de sofás. Seus funcionários vão até a casa do cliente fazer a limpeza. Todo o relacionamento com o público acontece por telefone ou WhatsApp e na execução do serviço. Depois de 5 anos de operação, toda cidade conhece sua empresa, que é a principal referência no segmento. Sucesso, né?

Mas você não fez o registro da marca. Alguém foi lá, oficializou primeiro, e te proibiu de continuar usando o nome. Mais do que isso: vendeu sua marca para um concorrente. Agora, quando pesquisarem pelo nome, os consumidores serão direcionados para o site e as redes sociais de outro empreendedor, que não fará nenhuma questão de explicar que a marca trocou de dono. Ele vai se apropriar de todos os seus clientes.  

Esta história não é uma suposição, e sim algo que já aconteceu centenas de milhares de vezes em todo o mundo. E falando especificamente do Brasil: aqui a marca não tem anterioridade, ou seja, não existe direito de uso adquirido. Mesmo se você usar o nome por 30 anos, ou colocar na razão social da empresa, que é registrada na Junta Comercial, não é dono dele a não ser que faça a oficialização no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)

Caso contrário, qualquer um pode tomar essa atitude e passar a ser o dono. Quem chegar primeiro, leva!

Como registrar a marca: tudo o que você precisa saber para começar!

Agora que você já entendeu bem o perigo, vamos mostrar como registrar a marca corretamente. E aqui vai uma dica importante: é possível fazer todo o processo sozinho, por conta própria, economizando os honorários de um advogado especializado em marcas e patentes. Mas sugerimos que você não vá por esse caminho. É muito raro alguém inexperiente realizar todos os trâmites corretamente. Você acabará pagando as taxas e fazendo o registro errado. Depois, terá que chamar um advogado, recomeçar e pagar de novo. Enfim, pense nisso antes de prosseguir!

Bom, o primeiro passo para registrar a marca é fazer uma busca para saber se ela está disponível. A pesquisa deve ser realizada pela internet, no banco de dados do INPI, que você pode acessar clicando aqui ,

Se a marca já estiver sendo utilizada, você terá que pensar em outro nome. Caso contrário, se estiver disponível, a próxima etapa é entender em quais das 45 modalidades de produtos e serviços existentes ela pode ser enquadrada. Clicando aqui você encontra todas as classificações possíveis

Estes procedimentos são adotados desde a Lei nº 9.279/96, conhecida como Lei da Propriedade Industrial, ou LPI. 

Existem custos para o registro da marca?

Ok, você já está entendendo como registrar a marca, e agora precisa saber que existem dois custos, o do pedido de registro e o do registro em si. 

Ou seja, primeiro, você paga para que sua solicitação seja avaliada. E se após a análise estiver tudo certo, deve pagar para ser dono da marca.

A análise do pedido costuma ser demorada. Há casos que levam até três anos em tramitação. O valor muda se o pedido for feito por meio eletrônico ou em papel. E aqui está uma chance de você apoiar as causas sustentáveis e economizar. Faça tudo pela internet e pague menos!

Depois, se o INPI avaliar que está tudo certo, o registro da marca será válido por 10 anos, podendo ser prorrogado sucessivamente a cada década. Mas atenção: se não renovar o registro da marca após os primeiros 10 anos, ela voltará a ficar disponível para qualquer pessoa. 

Há mais alguma coisa que eu deva saber sobre como registrar a marca?

Sim, não vá embora ainda, porque os especialistas em identidade visual aqui da agência Bulls têm mais alguns pontos importantes para explicar. 

Você já viu que não pode contar com a sorte, porque isso te fará perder dinheiro. Não faça como a maior parte dos empreendedores. Em 2018, de acordo com a Serasa Experian, foram abertas 2,5 milhões de empresas no Brasil.  E apenas 204 mil pediram o registro de marca ao INPI. O mercado está cheio de gente que agora corre riscos e que não percebe a importância de ser dono do próprio nome.

Lembra que no começo deste artigo sobre como registrar a marca falamos que ela é um investimento? Pois bem: saiba que existem marcas no Brasil sendo vendidas, agora, neste instante, por R$ 2 milhões. Pesquisando no Google, é possível encontrar várias consultorias empresariais especializadas nesse tipo de negociação. 

A transação costuma começar em R$ 5 mil e, na média, os nomes valem de R$ 150 mil a R$ 200 mil. Mas há vários acordos em que a transferência de titularidade ultrapassa a casa do milhão.

E por que alguém vende uma marca de sucesso? Justamente porque ela vale dinheiro. Ela tem clientes e admiradores, é reconhecida pelo público, está na memória afetiva das pessoas. E muitas vezes, a marca vale mais do que a infraestrutura de um negócio. 

Um nome famoso é muito mais caro do que móveis e equipamentos usados

Pense num restaurante tradicional, que já serviu três ou quatro gerações de consumidores. Seja lá por qual motivo, o dono quer passar o negócio adiante. Ele pode vender o ponto para uma pessoa, a estrutura (móveis, equipamentos, talheres e taças) para outra e a marca para um terceiro interessado. Ou negociar tudo junto. 

De qualquer forma, o que você acha que terá mais valor: uma marca de 70 anos ou móveis velhos e equipamentos de cozinha usados? 

Se a Unilever  não quisesse mais ser dona do OMO, o que valeria mais: a fábrica e os insumos, ou um nome que é sinônimo de eficiência em limpeza desde 1940? 

Em 2015, a Italac arrematou num leilão a marca Nilza, cuja indústria havia falido, por R$ 7 milhões. Aqui você lê um pouco sobre esta história

A estrutura das famosas lojas Mappin não existe mais há décadas. Porém, a marca Mappin foi comprada pelo grupo Marabraz por R$ 5 milhões

Casos assim são muito comuns!

E agora vamos dar um passo atrás: antes de registrar, é preciso criar a marca!

Para registrar a marca no INPI, é preciso que você já tenha um nome e um logotipo, certo? O ideal é que esse nome seja escolhido com a ajuda de profissionais especializados em naming, ou seja, em batizar uma empresa da melhor forma possível. 

É um trabalho que nós já fizemos para centenas de negócios aqui na Bulls, principalmente para startups, pequenas e médias empresas. Se quiser conversar sobre as etapas desse serviço, clique aqui e envie uma mensagem

Um nome precisa ter impacto, e deve funcionar para atrair o público-alvo do negócio. Mais: tem que ser pensando não só para o momento inicial, em que a estrutura ainda é tímida e quase não existe clientela. Você vai crescer, vai expandir. Será que o nome é bom para outros mercados? Ele não soa preconceituoso para a população de uma determinada região? A sonoridade é boa? É marcante?

São questões que precisamos avaliar!

E também é necessário desenvolver o logotipo!

Junto ao nome, à marca, vem o logotipo, que é a representação gráfica da nomenclatura. Simplificando, é como o nome será mostrado em sites, redes sociais, cartões de visita, cartazes, menus, uniformes, painéis, outdoors… em todos os lugares. Os elementos utilizados na identidade visual apresentam os diferenciais, as qualidades e os objetivos da empresa. 

Aliás, a agência Bulls também cria logotipos e toda a identidade visual para startups e empresas de todos os tamanhos e segmentos comerciais. Clique aqui para ver nosso portfólio! 

O logotipo é um ativo da empresa, que valoriza os produtos e serviços oferecidos e estabelece um posicionamento junto ao consumidor. É uma etapa que precisa ser planejada e desenvolvida com carinho, para que o negócio não tenha “uma imagem qualquer”, ou seja, algo que não diga nada, que seja inútil enquanto estratégia de prospecção de clientes e consolidação de uma estratégia comercial de longo prazo.

Agora você já sabe tudo sobre como registrar a marca!

A agência Bulls não faz o registro da sua marca. Para isso, você encontra excelentes advogados. Mas nós cuidamos de todas as etapas antes que você chegue ao INPI. 

Fazemos um estudo minucioso para definir o nome e o logotipo do seu negócio, criamos toda a identidade visual, com a definição de uma paleta de cores e a confecção dos materiais que serão utilizados no marketing. 

Empreender é difícil. E a maioria das ideias morre cedo, não completa 5 anos de mercado. Segundo o Sebrae, que é especialista em pequenas empresas, isso acontece porque se começa errado, sem a ajuda de profissionais especializados e experientes. 

Não cometa esse erro. Comece com um nome e um logotipo que te colocarão no caminho do sucesso. Comece com a Bulls!

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